Este livro foi publicado em 1976 e recebeu a sua primeira edição no Brasil em 2018, por Shel Silverstein, na companhia das letras.
Podemos relata-lo como a busca do autoconhecimento, um livro infantil com uma psicologia de tamanho triunfo para o se humano; Livro altamente metafórico.
O livro mostra uma bolinha, que tem aparência do “come-come”, que vagueia durante sua vida a procura da parte que a faz "falta". Durante esse percurso a bolinha vai passando por vários métodos, vários recursos, várias etapas sejam elas divertidas ou conquistadoras,e até mesmo decepcionantes.
Podemos analisar já um acúmulo de psicanálise neste livro.Como sabemos o “pac-man” é um jogo no qual uma bolinha vai comendo varias bolinhas até chegar no final, e olha que durante o jogo ainda tem a possibilidade de "GAME OVER" se não tomar bastate cuidado com os fantasmas, Clyde, Blinky, Pinky e Inky.
Essa análise é totalmente parcial pois os seres humanos estabelecem um costume de pegar um "conceito" e coloca-lo como triunfo principal na vida, e até que não consiga esse "conceito", o ser humano, acaba por não focar em absolutamente nada que está em sua volta. O ser humano é uma bolinha, um “come-come” que apenas digere uma etapa da vida sem aproveita-la, a fim de comer mais bolinhas tornando assim um ciclo vicioso.
Podemos ver isso na teoria do pac-man :
“O Pacman era apenas uma bolota amarela, mas ele perdeu um pedaço (provavelmente um dos fantasmas comeu uma fatia e ele conseguiu fugir com vida). Agora, ele come outras bolinhas amarelas (e fantasmas, mas em vingança) para preencher a lacuna que lhe falta “ ~ Cogumelando
Ou seja, não é diferente de nós seres humanos que sempre estamos a procurar um jeito de preencher nossas lacunas.
Ressaltando assim que não estamos acostumados a focar nos pequenos detalhes, e por causa dessa necessidade de querer sempre algo a mais não aproveitamos a vida, não aproveitamos o que temos de bom. Sempre focamos em algo bem maior e otimista, que muitas vezes pode ultrapassar a barra e chegar a uma Utopia, mas nunca nos satisfazemos com a nossa realidade. E quando estamos prestes a padecer em nossos pensamentos é que enxergamos a tamanha “falta que a falta faz”. Como o documentário da Joutjout quis deslocar a respeito da falta.
Agora, por que um livro infantil? Porque além de estar preparando as crianças a entenderem esse triunfo que é a vida, demonstra uma característica naquelas que querem crescer logo, que querem ser adolescentes, ou que querem ser adultas. Aproveitar a vida detalhadamente faz com que as pessoas não estejam só acumuladas em seu confronto, mas também causando conforto a cada instante. Então, quando a bolinha dizia “aquela era a melhor coisa” ela estava se reconfortando naquela etapa.
O livro é tem a metodologia no qual a pessoa que fizer a leitura tem a livre e espontânea vontade de idealizar o ser rolante da forma que quiser, pois tanto para os adultos como para as crianças a forma de idealizar o livro são totalmente diferentes mas contém uma abordagem incrível de mundos diferentes.
Neste livro possuem incansáveis motivos que nos levam "longe!" mas, em sua leitura, pode-se referenciar 5, bem plausíveis, motivos: as expectativas, as oportunidades, os respeitos, o ser auto-suficiente e a base de aproveitar os momentos.
E Vocês, concordam com essa colocação? Vocês acham que existem outros métodos a respeito desse debate tão expressado em salas de aula, se sim, deixe nos comentários.
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